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Trampolim app | Tirando a ideia do papel

  • Foto do escritor: Bruno Rizzato Rodrigues
    Bruno Rizzato Rodrigues
  • 24 de ago. de 2020
  • 3 min de leitura

Atualizado: 8 de nov. de 2023


Em 2019, fui contratado pela Trampolim para iniciar um grande e ousado produto: um aplicativo de vagas de emprego totalmente gratuito para os candidatos, com foco em vagas de rua.

O aplicativo deveria seguir algumas premissas:

  • Ser 100% gratuito;

  • Ser colaborativo;

  • Ter crescimento orgânico exponencial;

  • Construir uma base de usuários candidatos operacionais, pouco encontrada em sites de emprego mais tradicionais.


Desafios

  • O projeto era apenas uma ideia na cabeça do founder;

  • O founder desenhou o primeiro protótipo e mandou uma software house desenvolver, sem pesquisas e validações prévias da ideia;

  • Quando cheguei, não havia tido qualquer processo de discovery ou pesquisa de mercado aprofundada;

  • Vagas de rua nunca conseguiram ser mapeadas digitalmente de forma parametrizada;

  • A equipe deveria ser enxuta e atingir os objetivos em curto espaço de tempo.


O processo


Logo que cheguei, o primeiro passo foi partir para pesquisas e processo de discovery. Independente do fato do MVP estar sendo feito paralelamente, montamos uma equipe para gerenciar esse legado de tecnologia e outra de design de produto para assumir as prováveis melhorias necessárias.


Fase 1: conhecendo o mercado e nossos usuários

Comecei um processo de imersão no mercado de recrutamento e seleção, HR Techs e empregos no Brasil. O objetivo era entender as oportunidades, tamanho do mercado, entender o Oceano Azul da Trampolim e as possíveis oportunidades de negócio.


Para conhecer melhor nossos potenciais usuários, primeiramente, realizamos uma pesquisa com uma base de pessoas em busca de empregos de uma empresa parceira (empregos.com.br). Com mais de 10 mil respostas, conseguimos ter uma ideia inicial de problemas gerais apresentados na jornada de busca de emprego e o perfil dessas pessoas (demográfico e comportamental).


Tendo isso em mãos, resolvi explorar algumas metodologias com o intuito de:

- Entender e especificar o problema que precisamos resolver;

- Conhecer melhor meu público-alvo;

- Analisar a concorrência e levantar insumos para um Design Thinking.


Comecei criando, junto com o time, uma Matriz CSD. A partir daí, começamos a utilizar alguns canvas de pesquisa compartilhados em um Workshop de UX Research que participei, ministrado pela TUDUX (https://www.tudux.com.br/).


Começamos entendendo melhor sobre os objetivos que precisávamos alcançar com a pesquisa e, a partir daí, conhecer melhor as necessidades de nosso potencial público.


Ao traçar os hábitos e comportamentos, o cenário, o perfil demográfico e algumas outras características, começamos a entender o perfil ideal a ser recrutado posteriormente, para uma pesquisa mais aprofundada e individualizada.


Também definimos a metodologia utilizada e os entregáveis que seriam gerados.


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Fase 2: conhecendo mais a fundo nosso público-alvo


Após esse processo, já tínamos os problemas que precisávamos investigar, os métodos a serem utilizados, o objetivo e o formato. Era hora de planejar a pesquisa individualizada (recrutamento, local, etc) e montar o roteiro de perguntas.


Após a definição das perguntas (40, divididas em 4 grandes temas), começamos a recrutar dentro do perfil esperado. Resolvemos conversar com 6 potenciais usuários que atendiam aos nossos requisitos.


Assim, começamos a tabular a pesquisa e encontrar os padrões para a criação do mapa de empatia. Em seguida, criamos nossa primeira ideia de persona.



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Fase 3: construindo as personas


Ao término dessa atividade, resolvemos continuar a exploração, tabulação dos dados adquiridos e entender mais sobre as jornadas dos usuários. Para isso, resolvemos acompanhar o dia-a-dia de outras 6 pessoas que se enquadravam nessa persona encontrada.


Com a ajuda de uma equipe de pesquisa, conseguimos ver de perto a rotina de quem está desempregado e costuma buscar por oportunidades de emprego de porta em porta e em redes sociais, não apenas em sites de empregos.


O resultado foi a criação das duas personas que, atualmente, utilizamos para guiar nossas ações de comunicação e marketing, além de trabalhar a experiência do usuário dentro de nosso aplicativo levando esses perfis em consideração.



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Esse foi o ponto de partida para o processo de construção do produto, início de um novo MVP e a estruturação de um roadmap para planejar os próximos passos do desenvolvimento do produto e estratégia Go-To-Market.

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